ADVERTÊNCIA:
Este é um site informativo; Não se trata de consulta médica; Não é personalizado; apresenta informações gerais; Não é nossa responsabilidade a interpretação equivocada das informações abaixo. “Para qualquer tratamento médico é indispensável consultar um médico.”
As artérias carótidas comuns esquerda e direita são responsáveis por fornecer o sangue a toda a região da cabeça. A artéria carótida comum direita origina-se do tronco arterial braquiocefálico, enquanto a carótida comum esquerda origina-se directamente da crossa da aorta. Cada uma das carótidas comuns dá origem a uma artéria carótida externa e uma artéria carótida interna.
Cada indivíduo tem duas artérias carótidas. Elas têm sua origem no tórax passam através do pescoço, uma de cada lado.
Além dessas duas importantes artérias, existem duas artérias menores na parte posterior do pescoço que também levam sangue para o cérebro: as artérias vertebrais.
A principal causa de obstrução das artérias carótidas é a doença aterosclerótica. A aterosclerose é uma doença que pode acometer todas as artérias do corpo. Quando acomete as coronárias pode gerar infarto agudo do miocárdio, quando afeta as artérias renais gera insuficiência renal; quando afeta artérias de perna pode causar gangrena e quando acomete as carótidas pode gerar o “Derrame” (Acidente Vascular Cerebral).
A maioria dos pacientes com sub-oclusões moderadas não apresentam nenhum sintoma devido a adaptação de fluxo pelas artérias vertebrais.
O grande problema das sub-oclusões de artéria carótida é que as placas de ateroma são irregulares e apresentam acúmulo de coágulos que podem se desprender e serem levadas com o fluxo sangüíneo até o cérebro, aonde vão causar interrupções de pequenos vasos (Embolia Cerebral).
Outro problema freqüente é a oclusão abrupta de uma área previamente estenosada, que geralmente leva a quadros de isquemia cerebral mais graves e irreversíveis.
Diagnóstico
O estudo das artérias carótidas internas (ACI) utilizando ultra-sonografia com mapeamento Doppler é um exame freqüentemente requisitado na prática diária do Angiologista. Atualmente, a grande maioria dos exames realizados é indicada devido a suspeita de estenose nas ACI de origem arteriosclerótica.
A importância da obstrução das artérias carótidas internas na fisiopatologia do acidente vascular cerebral (transitório ou não) é muito bem conhecida há pelo menos 50 anos. Cerca de 15% dos Acidentes Vasculares Cerebrais Isquêmicos (AVCI) se devem à trombose de grandes vasos e destes, 9% se devem à obstrução de carótidas internas. As outras causas são as embolias cardiogênicas (60%) e os infartos lacunares (25%).
O sintoma clínico pode ocorrer nas obstruções a partir de 30% do diâmetro da artéria comprometida, acentuando-se muito quando acima dos 75% de obstrução.
Fatores de risco para aterosclerose
Por motivos diversos, algumas pessoas têm mais chances de serem acometidas pela aterosclerose. Os principais fatores de risco são:
Tratamento da doença carotídea
Clínico:
Podem ser recomendadas medicações para redução de gorduras/colesterol. Estas incluem: estatinas, ácido nicotínico, anti-agregantes plaquetários, e outras. A aspirina (que inibe a agregação plaquetária) ou anticoagulantes podem ser usadas para reduzir o risco de formação de coágulos.
“Estes medicamentos NÃO devem ser usados sem orientação médica especializada, pois podem trazer danos à sua saúde”.
Cirúrgico:
Podem ser usadas duas técnicas: a endarterectomia cirúrgica e a angioplastia com STENT.
A endarterectomia é a técnica convencional, mais aceita e com resultados mais consistentes em longo prazo.
A angioplastia até o momento é indicada apenas em casos complexos ou que o paciente apresenta maiores riscos à cirurgia.
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